Uma das coisas
mais fáceis de encontrar nos diversos meios de comunicação são reportagens que
sugerem a erotização infantil e o consumo desenfreado dos mais diversos produtos. Em uma sociedade extremamente consumista não
impressiona que as crianças sejam alvo desta verdadeira indústria de
compra.
A partir da
década de 50 a criança começou a ser vista como “consumidoras” em potencial, e
então um gama de propagandas passou a fazer parte do universo infantil. O CONANDA ( Conselho Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente ), propõe uma resolução para proibir a veiculação que
proíbe a publicidade infantil, permitindo apenas propagandas que estimulem os
cuidados com as crianças, a respeito de alimentação e saúde.
Obviamente há
uma resistência por parte das empresas em cumprir resolução. Em países como Suécia, Alemanha, e
Canadá existem legislações bem rígidas
a respeito do que chamam de “métodos de persuasão infantil”, segundo essas leis
a propaganda infantil é comparada ao
assedio moral ou sexual.
A imagem que
escolhi para relatar, acima relacionada, trata-se da propaganda de uma famosa
marca de sapatos femininos. Na propaganda a menina bastante maquiada, rodeada
de sapatos de salto e maquiagens. O que mais surpreende é o fato da propaganda
ser voltada para o dia das crianças, que conceito de criança é este? Mais
revoltante é a frase “A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torna-las
felizes”, do escritor Oscar Wild . O que
a propaganda quer relacionar? Para a criança ser feliz precisa ser adultilizada
e perder sua essência?
Enfim, nós
como educadores, pais, tios... Devemos estar atentos a mensagem que a mídia
oferece para nossas crianças, e os conceitos de infância que passamos a diante.
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