sexta-feira, 26 de maio de 2017

Quase desisto...

Quero relatar aqui no blog e também por aqui agradecer a prof Cíntia pelo apoio que tem me dado. Para quem não tem filhos ou os teve a muito tempo pode ter esquecido o quanto é difícil perceber um ser que é só seu como um outro ser. Sim, é difícil explicar, mas nos primeiros meses bebe e mamãe são quase que um só... Licença não é férias... É trabalho dobrado!!! Colocar os trabalhos em dia é um verdadeiro desafio, escrever textos autorais reflexivos e novos no blog, além de todas as atividades uma utopia... São noites sem dormir, dias pesquisando papinhas e maneiras do bebe finalmente pegar a bendita mamadeira. Voltar as aulas presenciais depois de meses pode parecer fácil, eu preciso conseguir... Mas, como deixar o bebe? Depois de meses sem nem fazer as unhas sem ela deixá-la é impossível, ou pelo menos me parecia assim. Por sorte encontrei alguém disposta a mais do que criticar me ajudar neste momento, cobrar na medida é um dom de sensibilidade e a prof Cíntia nisso é mestre. Tinha que apresentar meu woks do semestre passado para isso terai que ir seguda passada a noite apresentar... Meu coração estava apertado, chorei, sim,chorei um rio eu acho. E na segunda mandei mensagem para a prof convicta que iria desistir do curso. Ela me ligou. Foi uma ligação de mãe pra mãe... Pela primeira vez me senti compreendida em meu momento no PEAD, e não só cobrada, pela primeira vez alguém ouviu o que eu tinha pra falar, e ela estava disposta a não me deixar desistir... Na verdade no fim do semestre passado a tutora Gi também foi um anjo comigo, a Pérola recém nascida e ela ali me dando força. Mas, desta vez era diferente, meu desespero era tanto que choramos juntas por uns minutos. Como alguém que passou por isso ela me fez ver que desistir não era uma opção! Flexibilizou o prazo, chorou comigo e no sábado vou apresentar meu woks. Acho que nós mulheres devemos ser mais solidárias umas com as outras, se você é mãe vai me entender se não é, me entenderá quando for... Só queria registrar que num mundo de corre corre, onde cada um só se preocupa consigo mesmo, ainda existem pessoas que tem a sensibilidade de estender a mão...

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