sábado, 29 de outubro de 2016

Conceitos Matemáticos na Educação Infantil

Organizar os brinquedos na sala de aula, separar áreas do caderno para diferentes disciplinas ou mesmo arrumar o guarda-roupas são atividades comuns que envolvem elaboração de critérios, observação de características comuns e classificação. Um objeto que lembra essas atividades de formar conjuntos segundo critérios previamente estabelecidos pode ser manipulado ao clicar no ícone ao lado...
Ao lado, apresento um bjeto que envolve a habilidade de comparar




Como sabem trabalho m uma Escola de Educação Infantil no Município de NH, infelizmente em minha escola não há laboratório de informática, existe um certa resistência por parte da prefeitura m disponibilizar o muno digital para os bem pequenos. Acho isso um enorme equivoco, mas pensando nas possibilidades matemáticas propostas escolhi esses dois objetos pra fazer atividades com material concreto. A primeira pode acontecer concretamente diante da classificação dos brinquedos. Na verdade ela acontece de maneira bastante automática no momento de guardar, separamos os brinquedos por classes e na hora d guardar as crianças ajudam a separar corretamente. O que cabe ao professor para enriquecer este momento é um olhar mais atento as separações feitas pelas crianças, instigando-os e questionando suas classificações, propondo diferentes critérios.
O segundo objeto que separei foi este jogo com carinhas que explora a capacidade de comparação das crianças, ela pode ser feito com carinhas de EVA em um painel propondo diferentes comparações.
Justificativa: "mesmo as tentativas mais singelas de iniciação à matemática pressupõem um conhecimento da língua materna, ao menos em sua forma oral, o que é essencial para a compreensão do significado dos objetos envolvidos ou das instruções para a ação sobre eles" (Machado, 2001, p.1S).

Pensando nas leituras propostas pelas professoras é fundamental que a escola seja um espaço desafiador e que as áreas do conhecimento sejam trabalhadas de maneira lúdica e criativa. A matemática deve preparar para os desafios do cotidiano e precisa fugir de uma mera decoreba como vemos muitas vezes. Na educação infantil este processo também deve acontecer no dia-a-dia das crianças através de diferentes estratégias concretas que os desafie a utilizar os mais diversos conceitos matemáticos.

Conceitos Matemáticos na Educação Infantil

Organizar os brinquedos na sala de aula, separar áreas do caderno para diferentes disciplinas ou mesmo arrumar o guarda-roupas são atividades comuns que envolvem elaboração de critérios, observação de características comuns e classificação. Um objeto que lembra essas atividades de formar conjuntos segundo critérios previamente estabelecidos pode ser manipulado ao clicar no ícone ao lado...
Ao lado, apresento um bjeto que envolve a habilidade de comparar




Como sabem trabalho m uma Escola de Educação Infantil no Município de NH, infelizmente em minha escola não há laboratório de informática, existe um certa resistência por parte da prefeitura m disponibilizar o muno digital para os bem pequenos. Acho isso um enorme equivoco, mas pensando nas possibilidades matemáticas propostas escolhi esses dois objetos pra fazer atividades com material concreto. A primeira pode acontecer concretamente diante da classificação dos brinquedos. Na verdade ela acontece de maneira bastante automática no momento de guardar, separamos os brinquedos por classes e na hora d guardar as crianças ajudam a separar corretamente. O que cabe ao professor para enriquecer este momento é um olhar mais atento as separações feitas pelas crianças, instigando-os e questionando suas classificações, propondo diferentes critérios.
O segundo objeto que separei foi este jogo com carinhas que explora a capacidade de comparação das crianças, ela pode ser feito com carinhas de EVA em um painel propondo diferentes comparações.
Justificativa: "mesmo as tentativas mais singelas de iniciação à matemática pressupõem um conhecimento da língua materna, ao menos em sua forma oral, o que é essencial para a compreensão do significado dos objetos envolvidos ou das instruções para a ação sobre eles" (Machado, 2001, p.1S).

Pensando nas leituras propostas pelas professoras é fundamental que a escola seja um espaço desafiador e que as áreas do conhecimento sejam trabalhadas de maneira lúdica e criativa. A matemática deve preparar para os desafios do cotidiano e precisa fugir de uma mera decoreba como vemos muitas vezes. Na educação infantil este processo também deve acontecer no dia-a-dia das crianças através de diferentes estratégias concretas que os desafie a utilizar os mais diversos conceitos matemáticos.

A Organização do Tempo na Escola

Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária?
Sim ou não: por quê?

A escola como organização necessita seguir algumas regras em relação ao tempo em que as coisas acontecem. Inicia-se essa difícil divisão pelo calendário escolar, um verdadeiro vilão por vezes de um trabalho de qualidade. O currículo escolar através do PPP também é organizado, de maneira que, muitas vezes, dificultam o trabalho engessando os conteúdos e tornando a tarefa de contextualizar, tornar lúdico e trabalhar de maneira critica as diferentes áreas do conhecimento. Além de todas as obrigações da escola também existem as provas externas, os índices do governo, as datas comemorativas e tudo mais para dificultar o processo.
Outro tempo necessário ao professor é o de conhecer seus alunos, entender e compreender como a criança faz suas conexões e fazer o diagnóstico da turma é um tempo fundamental. Além de tudo isso, cada escola deve se organizar de maneira a respeitar a comunidade local, levando em conta a realidade onde está inserida.
Mas, como fazer que tudo isso se encaixe em uma educação de qualidade? O PPP da escola tem a função de articular esses tempos escolares ele deve ser construído em coletividade levando em conta principalmente o olhar dos educadores que em sala de aula enfrentam os desafios de articulação do tempo no dia-a-dia.
Nessa articulação muitas vezes o ensino acaba por ficar compartimentado, dividido em pequenos períodos onde, as disciplinas consideradas mais importantes tem mais tempo do que as demais. Assim muitas vezes o tempo é escasso pra tratar de conteúdos tão importantes.
Enguita (1989) diz:
A sucessão de períodos muito breves – sempre de menos de uma hora – dedicados a matérias muito diferentes entre si, sem necessidade de sequência lógica entre elas, sem atender à melhor ou à pior adequação de seu conteúdo a períodos mais longos ou mais curtos e sem prestar nenhuma atenção à cadência do interesse e do trabalho dos estudantes; em suma, a organização habitual do horário escolar ensina ao estudante que o importante não é a qualidade precisa de seu trabalho, a que o dedica, mas sua duração. A escola é o primeiro cenário em que a criança e o jovem presenciam, aceitam e sofrem a redução de seu trabalho a trabalho abstrato. (ENGUITA, 1989, p.180)

Deste modo diferentes autores e educadores convergem no pensamento de que sim... Muitas vezes o tempo escolar acaba apenas representando um espaço para cumprimento de carga horária e uma busca desesperada por dar conta de uma grade curricular absurda. Sim, muitas vezes em detrimento a cumprir todas as obrigações escolares o ensino é prejudicado. Por isso é muito importante que o tempo escolar seja assunto constante, a fim de buscarmos alternativas para uma educação de qualidade, com prioridades que levem em conta o ensino para a cidadania.

Noção de Tempo na Educação Infantil

Para os bem pequenos compreender o tempo e a história é um verdadeiro desafio... É muito comum ouvir “Amanhã eu fui”, “ Ontem eu vou”... Para nós professores o ensino de história nesse período também é desafiador. Uma das práticas cotidianas que auxiliam nessa construção do processo histórico são as “rodinhas de novidades”,  nelas as crianças vão construindo noções como as citadas no texto de Hilary Cooper. Neste espaço as crianças vão relatando vão relatando fatos, percebendo as mudanças históricas em seu cotidiano e utilizando  oralidade para narrar. Outra prática comum na educação infantil é  utilização de fotos, muitas vezes deles mesmos, quando bebes para perceberem as mudanças esta atividade relaciona-se ao citado no texto, auxiliando na construção do senso de identidade – visão crítica da história, consciência do passado, respeitando culturas e valorizando experiências pessoais.
Gosto muito de trabalhar conceitos com as crianças pequenas através de histórias, por isso para iniciar a atividade podemos utilizar o livro O Gato Xadrez no Jardim do Relógio...
Gosto muito de trabalhar conceitos com as crianças pequenas através de histórias, por isso para iniciar a atividade podemos utilizar o livro O Gato Xadrez no Jardim do Relógio...

 Está é a história de um gato xadrez que é levado ao Jardim do Relógio onde descobre que para tudo tem hora.  Após ouvir a história vamos montar nossa rotina com fotos de atividades de nosso dia-a-dia. As crianças irão ordenar nossas atividades levando em conta a ordem cronológica do que fazemos. Exemplo:  Chegada, organizar mochilas, hora do brinquedo, lanche...
 Está é a história de um gato xadrez que é levado ao Jardim do Relógio onde descobre que para tudo tem hora.  Após ouvir a história vamos montar nossa rotina com fotos de atividades de nosso dia-a-dia. As crianças irão ordenar nossas atividades levando em conta a ordem cronológica do que fazemos. Exemplo:  Chegada, organizar mochilas, hora do brinquedo, lanche...

sábado, 1 de outubro de 2016

Pertencimento ao espaço escolar

O sentimento de pertencimento faz parte da construção da identidade pelo sujeito, são várias as situações do dia a dia que interferem nesta construção. Questões religiosas, culturais, históricas e geográficas devem ser respeitadas n ambiente escolar,  o ambiente que leva m conta tais aspectos contribui para que o sujeito sinta-se pertencente e construa seu caráter crítico em questões cotidianas.  Pertencimento está diretamente ligado  a identidade cultural de cada sujeito, segundo Hall (2003), entende-se [...] “os aspectos de nossas identidades que surgem de nosso pertencimento a culturas étnicas, raciais, linguísticas, religiosas e acima de tudo nacionais". (Hall, 2003, p. 8). Já o pertencimento remete as vivências de cada sujeito e o compartilhamento dessas vivências,  disponibilizar espaço para que o sujeito entenda-se como pertencente ao espaço é entende-lo como potente e participante ativo de todos os processos que envolvem o ambiente escolar. Essa construção acontece através das relações sociais e com o meio para Bonnemaison (2002): “A correspondência entre o homem e o lugar, entre uma sociedade e sua paisagem, está carregada de afetividade e exprime uma relação cultural no sentido amplo da palavra” (Bonnemaison, 2002, p. 91).
Trabalho em uma escola de educação infantil e escolhi para demonstrar uma das maneiras que trabalhamos a noção de pertencimento a horta escolar, cuidam dela os alunos da FE4, eles são responsáveis pelo cuidado, plantio, regam e participam da colheita. Essa vivência proporciona as relações sociais, o cuidado com o meio ambiente, e o prazer de fazer parte e construir juntos é maravilhoso!