segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sexualidade VS Escola

         Percebo que nas escolas assuntos relacionados sexualidade ainda são tratados como Tabus. Como mencionado pela colega Hilda um dos motivos pode ser sim a carga enorme de atribuições e porque não dizer conteúdos que rodeiam nossas mentes. Mas, acho importante também trazer aqui para nossa discussão o quanto esses assuntos ainda são Tabus nas famílias, trabalhava em uma escola de Ensino Fundamental onde há dois anos acontece um trabalho sobre a sexualidade com os alunos dos 5°s anos ( último ano oferecido pela escola).
          Não foram poucas as vezes que vi as professoras das turmas passando verdadeiros “apertos” com pais furiosos por este assunto estar sendo abordado. O que víamos é que os pais nem sabiam o que seus filhos já conheciam sobre  assunto, e mesmo depois de toda a explicação sobre o cuidado com o que os assuntos eram abordados, mesmo assim alguns impediam seus filhos de participar do projeto.
         Penso que para que o assunto seja abordado nas escolas é necessário também um trabalho de conscientização das famílias, que liberam seus filhos para festas, namoros e não tem noção do quanto essa orientação é importante!
       Já li alguns materiais sobre as teorias freudianas em minha época de magistério,  e  confesso que elas sempre me intrigaram bastante. O fato das teorias de Freud questionarem  sobre uma sexualidade que a principio aprendemos ser algo tão natural e instintivo, e principalmente por essas reflexões retratarem essa sexualidade desde a mais tenra infância é desafiador.
         Sempre que li materiais sobre suas teorias ficava bastante confusa e o texto de Maria Cristina Kupfer me trouxe um novo viés sobre elas,  através de situações que acontecem em nossas escolas e salas de aula a autora relaciona a teoria simplificando a compreensão. Nos alertando também para a importância de nós como educadores estarmos atentos ao observarmos o comportamento de nossas crianças. É através deste olhar significativo e sensível  que é possível identificar questões importantes e auxiliar no desenvolvimento de nossos alunos.
Para pensarmos um pouco sobre estas questões trago um texto muito bacana escrita no Blog Direto ao Ponto diretora executiva do Instituto Kaplan onde coordena a área de Educação Sexual, Maria Helena Vilela- Publicada na revista Nova Escola... http://revistaescola.abril.com.br/blogs/educacao-sexual/


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Visita a pracinha-Espaços PúblicosXEspaços Nossos

Visitar espaços públicos, brincar, se divertir, conhecer, empossar-se do que é da comunidade é um exercício de cidadania!!! Este é um espaço NOSSO, e por este motivo chamamos a atenção de todos para o cuidado com a limpeza e conservação do mesmo. Comunidade e poder público devem zelar por espaços como este que oportunizam momentos tão felizes para os nossos pequenos!!!






Consciência Fonológica na FE2-Ludicidade, alegria, diversão e meleca... É claro!!!!

As atividades que escolhi para exemplificar em meu relatório são atividades que apliquei em minha turminha de FE2 anos, na EMEI Floresta Encantada em Novo Hamburgo. Ambas foram feitas  a partir da história Cachinhos de Ouro  contada pela escritora Ana Maria Machado.
Primeiramente contei a história utilizando como recurso somente o livro, durante  contação reforcei bastante a troca de vozes entre os personagens, convidando-os a participar deste momento. Para mostrar a diferença entre as vozes (sons agudos, graves) convidei as crianças a ouvir instrumentos musicais tais como tambor, chocalhos, guizos... Eles manipularam os instrumentos procurando imitar os sons.
No dia seguinte convidei as crianças a contar  história com materiais concretos, com os personagens... Enquanto exploravam a oralidade as crianças iam incorporando os personagens e mostrando toda a criatividade!!
 E que tal para uma atividade de manipulação de materiais de desenho e escrita utilizarmos a comidinha que os ursos mais gostam... Mingau de tinta!!!!!

                E é assim, com muita meleca, ludicidade e alegria que pensamos a consciência fonológica na Educação Infantil!!!
                                              







terça-feira, 13 de outubro de 2015

Para educar temos que nos reeducar...



Educar uma infância pós-moderna

Depois de tantas reflexões, leituras e conversas sobre as infâncias realmente esta é uma questão intrigante... “Como educar uma infância pós-moderna?” Vivemos em uma sociedade extremamente consumista, onde as relações já não tem o mesmo valor. Passamos nossa trajetória desejando coisas e perdendo pessoas pela falta de tempo, pela correria de nossos dias, pelo nosso vício na tecnologia... Como não poderia ser diferente estamos criando uma infância carente de vínculos e cheia de produtos.
O apelo das mídias pelo consumo e toda essa fragilidade das relações afeta nossas crianças, falta-nos tempo para a brincadeira o que é compensado por produtos, brinquedos e roupas de moda. A” indústria da infância” lucra cada vez mais com a suposta necessidade em obter um celular da moda os 5 anos e quem sabe acesso ilimitado a internet aos 10.
O que vemos em nossas escolas são crianças extremamente carentes, e não digo apenas carentes de afeto, mas carentes de criatividade. Crianças que tem uma imensa dificuldade em elaborar um texto, brincar coletivamente ou participar de algo lúdico, reflexo de nosso individualismo. Extremamente agressivas e ao mesmo tempo ansiosas por uma simples conversa ou alguém que lhes ouça.
Ao pensar sobre  questão proposta para reflexão penso que educar uma infância em meio ao pós-modernismo significa reeducar-se. Não existe maior fonte de aprendizado do que o exemplo. Como poderemos exigir que s crianças conversem, larguem os vídeo-games e os celulares se nós mesmos em um encontro com amigos ficamos presos ao wats? Como cobraremos de nossas crianças que brinquem na rua, montem brinquedos e criem histórias se ninguém s ensinar? Se nunca separamos um tempo para contar-lhes histórias, ensinar a jogar taco na rua ou deixarmos tomar um banho de chuva?
Sensibilidade é a palavra, é o nosso alvo, é algo a pensar... Mais afeto e valorização das relações em detrimento ao consumo.  Na verdade não há uma resposta, há novas questões para refletirmos...

Refletindo sobre as datas comemortivas na escola...

 

Trago para reflexão em meu portfólio o texto  do link abaixo que foi trazido para discussão em minha última reunião pedagógica, o intuito é repensarmos s datas comemorativas no espaço escolar e muitas reflexões vieram a minha cabeça e quero dividir...
Primeiramente, quero parabenizar a pessoa que escreveu pois o texto é muito bem escrito e extremamente questionador. Mas, ao mesmo tempo que concordo com muitas ideias e questões levantadas, como a importância de ter significado para as crianças o que será comemorado(concordo plenamente com isso), senti falta de uma abordagem mais lúdica tendo em vista que a escola em questão é de Educação Infantil e a minha também. 
Como crianças que ainda estão em processo de construção da fala e da capacidade de comunicação podem ser tão questionadoras? Bem, em teoria acho muito legal e altamente aplicável no Ensino Fundamental, mas para os pequenos? Ainda temos muito o que pensar, principalmente pela questão principal que traz... O significado que as datas devem ter para as crianças.
A criança precisa ser levada a compreender porque uma data é legal para ser comemorada... Também me preocupo bastante com a forma que me soa a palavra LAICA (Laico significa o que ou quem não pertence ou não está sujeito a uma religião ou não é influenciado por ela. O termo “laico” tem sua origem etimológica no grego laikós que significa “do povo”. Está relacionado com a vida secular (mundana) e com atitudes profanas que não se conjugam com a vida religiosa), vivemos em uma sociedade cheia de preconceitos, extremamente preocupada com o consumismo, talvez preocupada demais para perceber e doar tempo para nossas crianças. Fico me perguntando sobre o papel de resgate da escola, o resgate às relações... Trabalhamos com crianças e para que nosso trabalho tenha sucesso é de extrema importância que pensemos na importância das relações, da afetividade, da esperança e da fé em um mundo mais justo e  uma sociedade melhor. A escola é um espaço que vi muito além da transmissão de conhecimento é um espaço de resgate, descoberta e talvez possamos pensar esses dias legais como oportunidades de aproximar as pessoas, as relações e a diversão. Sei lá só acho...

DIAS LEGAIS PARA COMEMORAR – NOSSA VISÃO SOBRE DATAS COMEMORATIVAS

comemorar-aniversario

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Desafios corporais na alfabetização...

     Recebi o desafio de criar dois jogos envolvendo as vogais e o corpo na interdisciplina Fundamentos da Alfabetização... Como vocês sabem trabalho em uma turminha de FE2 na Educação Infantil e resolvi pensar jogos que pudessem ser aplicados com meus pequenos. Quebrei a cabeça pensando e acho que tive duas ideias bem legais... Alguém tem outras??? Vamos compartilhar ideias a alfabetização começa desde cedo!!!

Desafios corporais na alfabetização...

Jogo 1 Vamos passear na floresta?

- O piso não deve ser escorregadio, e o ideal é que haja rampas com pouca inclinação para subir e descer engatinhando ou escadas de poucos degraus.
- Espalhe colchonetes se alguma atividade envolver risco de queda.
- Coloque equipamentos que dêem suporte às crianças, como almofadas para as que estão começando a sentar e pufes, caixas de papelão e uma barra para as que querem ficar em pé.

-Em meio ao percurso colocar várias vogais em EVA, pedir que as crianças recolham essas letras pelo caminho e coloquem em  um grande pote no final do percurso...

Cada frase que o professor disser será repetida pelas crianças:
"Vamos passear na floresta?"
"Então, vamos!" (caminhar pelo espaço)
"Xiii! Olha lá! Um rio!"
"Vamos passar?"
"Por cima não dá!" (esticar o corpo)
"Por baixo não dá!" (abaixar o corpo)
"Então vamos nadar?" (movimentar os braços)
O jogo prossegue com variações nas propostas de movimentos:
"Xiii! Olhá lá! Uma árvore! Vamos subir?" (movimentar braços e pernas, como se estivesse subindo)
"Uma caverna! Vamos entrar?" (arrastar-se pelo chão ou andar agachado)
Entrando na caverna, o professor diz:
"Xiii! Está tudo escuro!" (fechar os olhos e tocar nos colegas)
"Xiii! Uma cauda comprida... um pêlo macio... um focinho gelado... É uma onça! Vamos correr?" (correr, fazendo o caminho inverso)
"Xii! Uma caverna! Vamos sair? Xii! Uma árvore! Vamos subir? Xii! Um rio! Vamos nadar? Xii! Uma casa! Vamos entrar? Xii! Uma porta! Vamos fechar?" (deitar no chão)


Para concluir:
"Ufa! A onça não pegou ninguém! Ainda bem!" (descansar)

Separar caixas com uma vogal na frente de cada uma e pedir que as crianças comparem a grafia das letras que recolheram e coloquem na caixa correta.

Jogo 2 _ Não caia no rio...
Desenhar as vogais com cordas de diferentes espessuras... As crianças deverão tentar passar sobre a corda equilibrando-se para não cair, pois o pátio está cheio de jacarés famintos. DICA: Durante a atividade explorar muito a ludicidade e a imaginação das crianças, pode separar alguns amigos para serem os jacarés. Estes tentam pegar seus colegas enquanto passam de uma letra para outra.
Um musica que pode ser cantada durante a brincadeira:
“Eu vi, eu vi
Eu vi um jacaré...
Será que ele queria pegar no meu pé? (variar mão, barriga...)

Cama-de-gato


Reparto aqui com meus amigos do Blog mais uma experiência incrível em minha turminha de Educação Infantil... Desafiar-se é a maneira pela qual as crianças aprendem e desenvolvem suas habilidades!!!! Lúdico e divertido!!!