sábado, 5 de agosto de 2017
E quase desisto...
Sim, depois de tantas lutas, muitas conquistas e toda uma
trajetória no Pead a maternidade quase me faz correr da briga! Verdade! O que
fazer com uma bebe que não mama a não ser no peito, o que fazer para deixar a
cria, confiar a quem meu bem mais precioso? Apresentar Works em meio as lágrimas depois da licença
me encheu de esperança!!!
Mal sabia eu o que me aguardava no retorno... Não consegui
creche mesmo amparada pela lei orgânica que dá esse direito aos funcionários de
NH e com ordem judicial... Ainda estou
aguardando cumprimento da sentença. A Pérola fica com minha mãe que é quem
poderia cuidar dela para ir as aulas... Como deixar lá e ocupa-la ainda mais?
Marido com horários que não ajudam... Resumo da ópera: desisti no meio de
semestre! Não voltei, não fiz as atividades...
Mas não dava pra ficar assim... Como poderia desistir assim
de algo tão importante pra mim? E foi assim que virando noites retomei tudo,
assim espero e volto ao Pead com força total, em um empenho da minha família e
por ela... Sim, pela Pérola que se Deus quiser vai aprender com sua mãe que
quando tudo está difícil o jeito é continuar a nadar...
Quadro do projeto Um Lagarto no Jardim
METAS
|
OBJETIVOS
|
PERÍODO
DE REALIZAÇÃO
|
BREVE
DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META
|
ATIVIDADES
REALIZADAS
|
Meta 1 - Questões de Pesquisa
|
A
questão de pesquisa surgiu do
interesse das crianças no lagarto que aparecia todos os dias na pracinha da
escola. A situação problema era que algumas crianças diante da curiosidade,
jogavam paus pedras no bichinho. Ao
ouvir os diálogos espontâneos das crianças pude encontrar a situação problema
em questão.
|
O
período foi de 15\04 à 18\04
|
A turma
em questão passou pelo período de adaptação de maneira tranquila entre a
maioria dos alunos. O tema encontrado foi trazido para a rodinha nestes dias
e conversamos sobre o que é um projeto. Por tratar-se de uma turma de
educação infantil, claro que a linguagem utilizada foi bastante simples.
Nestes
momentos também aproveitei para fazer as anotações dos diálogos das crianças,
também recolhi informações que mais tarde catalogadas deram origem as
certezas e dúvidas do projeto.
|
Roda de
conversa.
As
crianças tiraram fotos com meu auxílio do lagarto e depois passei as fotos no
data show para conversarmos a partir da observação de imagens.
|
Meta 2 - Dúvidas e Certezas
|
De 22\04 à 24\04
|
Elaboração de um painel do
projeto.
|
Fiz um grande painel com as
fotos do lagarto tiradas pelas crianças, e escrevi as certezas e dúvidas em
tiras de papel com os nomes de que fez a pergunta ou tinha a certeza. Cada um
procurava suas tiras fazendo o reconhecimento do nome e eu as lia depois
colocavam no mural.
|
|
Meta 3 – Mapa Conceitual
|
Elaborar a partir dos
interesses dos alunos, um mapa conceitual que trate sobre o tema.
|
De 25\04 à 26\04
|
Como as crianças são muito
pequenas eu montei o mapa conceitual a partir dos diálogos delas.
|
Esquematizei no papel depois no
computador.
|
Meta 4 – Plano de Ação
|
Utilizar diferentes estratégias
para prosseguimento do projeto, mídias digitais, histórias, músicas e
colaboração das famílias.
|
De 29\04 à 09\06
|
Utilizei diferentes atividades
para conduzir o projeto, pesquisas em diferentes esferas e participação das famílias.
|
Primeiro descobrimos no
laboratório de informática através da
pesquisa na tela interativa que o lagarto que mora na escola é chamado de
Teiú ou Teju;
Vimos imagens do lagarto;
Descobrimos como são seus ovos
e assistimos o nascimento de um lagarto;
Pesquisamos o que ele como e
descobrimos que vinha na escola comer João Bolão; Experimentamos a fruta que
trazia nosso amigo ao quintal da escola;
Desenhamos o lagarto;
As famílias foram convidadas a
pesquisar algo (imagens ou informações) e contribuir para nosso mural;
Descobrimos sobre o cuidado que
devemos ter com os animais através de histórias e canções;
E a importância da preservação
da espécie, pois ajuda no controle depragas.
|
Gestão democrática
Gestão democrática
[... ] um processo de aprendizado e de luta política
que não se circunscreve aos limites da prática educativa, mas vislumbra, nas
especificidades dessa prática social e de sua relativa autonomia, a
possibilidade de criação de canais de efetiva participação e de aprendizado do
jogo democrático e, consequentemente do repensar das estruturas do poder
autoritário que permeiam as relações sociais, e no seio dessas, as práticas
educativas.
(Dourado (2001, p.79)
A gestão democrática é um espaço de participação no ambiente
escolar que permite a todos uma
participação ativa nas decisões da escola. Já não se pode admitir espaços de
ensino nos moldes autoritários, nesses moldes o vínculo e o pertencimento não
são despertados na comunidade tornando muitas vezes essa convivência cheia de
conflito e até violenta como temos visto em muitas comunidades.
Os órgãos públicos vem trabalhando em leis que incentivem e valorizem a
gestão democrática nas escolas como é o caso da A Lei Estadual nº. 10576, de 14 de novembro de 1995[1], que
dispõe sobre a Gestão Democrática do Ensino Público do Estado do Rio Grande do
Sul, representou avanços importantes na gestão das escolas públicas.
Oportunizando uma gestão mais transparente e que acontece de froma eletiva com
a participação de todos, pais, professores, alunos... Assim como a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) aprovada pela Lei Federal nº.
9394, de 20 de dezembro de 1996, que nos artigos 14 e 15 aborda a gestão
democrática da escola com predomínio das palavras participação e autonomia; o
Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado pela Lei Federal nº. 10172, de 9 de
janeiro de 2001 e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental
e de Valorização do Magistério (FUNDEF) aprovado pela Lei Federal nº. 9424, de
24 de dezembro de 1996.
Claro que muitos desses aspectos ainda estão longe de ser efetivmnet
cumpridos em todas as escolas, mas segundo a lei a implementação de meios de
participação mais efetiva de todos nas decisões da escola devem ser pensados.
Espaços para que isso ocorra devem ser abertos como a proposta dos conselhos
escolares que ainda não sçao uma realidade nas escolas, mas devem em breve
substituir de maneira mais efetiva as antigas APEMENS e CEIS ampliando a
participação.
Temos enfrentado sério problemas políticos em nosso pais e isso se deve a
falta de uma educação que sej capaz de gerar cidadão críticos, participativos e
conscientes de seus direitos e deveres. A importância da democracia e dos
espaços de poder vem se perdendo, nada mais justo qe se comece pela escola uma
nova geração capaz de mudar os rumos de nossa nação.
Entrevista com presidente da APEMEM da Emei Floresta Encantada
A cadeira de organização e gestão pedagógica nos faz refletir como os conselhos escolares estão formados, sua finalidade e como tem feito seu trabalho a fim de contribuir com a escola. Pensando nisso e para completar as atividades com maior abrangência realizei uma entrevista com o presidente da APEMEM da minha escola e divido ela agora aqui no blog...
Entrevista:
Presidente da APEMEM Ricardo Pasqualli
Ricardo, como você vê
seu papel como presidente representante dos pais da escola?
Procuro ouvir os pais e pensar também nas demandas da
escola, tento ser a voz daqueles que não participam pensando no bem da maioria
e principalmente das crianças.
Seu papel é
fundamental para auxiliar na articulação com a secretaria de educação, como se
dá isso?
Geralmente participamos pouco direto com a secretaria, mas
colocamos nossas demandas e estas são levadas adiante quando não é possível
solucionar juntos.
O que te fez ter
interesse no cargo?
Minha filha estuda na escola, quero defender e entender o
espaço onde ela está, acredito que escola e sociedade juntas tem o poder de
transformar o futuro.
Como você contribui
para o andamento da escola?
Auxiliamos em tudo, desde os eventos quanto n aprovação de
investimentos.
Como você vê o fato
do cargo ser eletivo?
Não poderia ser diferente, se a escola é
democrática os seus represe
Síntese final Projeto em Ação
Relatório final...
Será necessário oportunizar situações em que os alunos
participem cada vez mais intensamente na resolução das atividades e no processo
de elaboração pessoal, em vez de se limitar a copiar e reproduzir
automaticamente as instruções ou explicações dos professores. Por isso, hoje o
aluno é convidado a buscar, descobrir, construir, criticar, comparar, dialogar,
analisar, vivenciar o próprio processo de construção do conhecimento. (ZABALLA, 1998)
O projeto Um
lagarto no Jardim foi muito prazeroso e significativo, a turma bastante falante
e ativa enriqueceu cada atividade mostrando interesse e curiosidade. Como
retornava de licença acompanhei parte do projeto com a professora que cobria
minha licença, mas fui construindo com ela uma parceria para que com meu
retorno o projeto tivesse andamento. Então, as atividades propostas e toda a
estrutura foi feita por mim, mas algumas atividades aplicadas por ela. É muito
importante na proposta de projeto que haja um olhar atento ao interesse das
crianças para que o mesmo não seja um assunto lançado pelo professor.
Algo muito
fundamental no sucesso este processo foi a escuta, ouvir e estar atento aos
diálogos das crianças, não só nos momentos de conversa dirigida (rodinha), mas
durante as brincadeiras, no pátio e nos espaços de convivência trouxe subsídios
para a elaboração de cada meta. Rodari,
um dos fundadores da escola municipal de Reggio Emilia, Itália, bebeu na fonte
do Surrealismo e trouxe a técnica de escrita automática para a pedagogia, defendendo
a tese de que a criança tem mais a dizer do que sonha nosso vão tradicionalismo
escolar. Estar disposto a ouvir a criança é primordial nos projetos
de pesquisa com crianças tão pequenas. Assim a meta 1 que propunha a busca por
uma questão para a pesquisa surgiu naturalmente, e por isso defendo que o
cronograma deve ser elaborado ao longo do
processo a fim de não engessar o trabalho.
A meta 2 das
certezas e dúvidas seguiu a mesma linha da escuta, nos diferentes tempos e
espaços fomos arrecadando dados, falas e
a pesquisa de imagens através das fotos tiradas pelas crianças também foi muito
interessante. De acordo com Lévy (1993), as tecnologias se transformam em
tecnologias da inteligência, ao se construírem enquanto ferramentas que
auxiliam e configuram o pensamento, tendo nele, portanto, um papel
constitutivo. Ao mesmo tempo, tornam-se metáforas, servindo como instrumentos
do raciocínio, que ampliam e transformam as maneiras precedentes de pensar.
Para o autor citado, as tecnologias agem na cognição de duas formas: (a)
transformam a configuração da rede social de significação, cimentando novos
agenciamentos, possibilitando novas pautas interativas de representação e de
leitura do mundo; (b) permitem construções novas, constituindo-se em fonte de metáforas
e analogias (MARASCHIN & AXT, 2005, p. 43). Pensando nisso utilizei a
tecnologia a serviço da pesquisa. As crianças se sentiram participantes e
ficaram realizadas em poder fotografar, muitas delas nunca tinham utilizado a
câmera e amaram a experiência registrando com autonomia o que lhes era
interessante. Ver as fotos no data show e depois impressas também foi incrível,
eles amaram ver o resultado de seus cliques ali disponível para todos, achei
muito interessante que alguns reconheceram a foto que tiraram mesmo antes que
eu lhes informasse de quem eram.
A meta 3 do mapa conceitual foi a que menos
teve a participação das crianças não encontrei uma forma de participarem
ativamente por tratar-se de algo muito complexo para a faixa etária. Então,
pensando na proposta da escola, no projeto político pedagógico e nos planos de
estudo para a faixa etária, elaborei o mesmo utilizando os conhecimentos que
adquiri no curso na elaboração de outros mapas.
A meta 4 foi a mais fascinante, ver o projeto
andar finalmente foi maravilhoso! Mais uma vez as mídias digitais estiveram
presentes, utilizamos a lousa interativa e o computador para pesquisas, como a
turma ainda não lê a pesquisa por imagens e vídeos foi a forma mais utilizada.
Porém depois de cada descoberta fazíamos o registro através de desenhos. As
famílias também participaram ativamente mandando imagens e pesquisas que sempre
eram mostradas ou lidas na rodinha e anexadas ao nosso painel do projeto que ao
final estava repleto de registros, fotos e materiais.
As diferentes linguagens foram se encaixando
e cada uma delas foi sendo trabalhada em consonância com o projeto, propondo
uma aprendizagem rica, participativa e multidisciplinar. Ao chegarmos na parte
da alimentação do animal vivemos uma experiência incrível colhendo e comento
frutos das árvores da escola, e também descobrimos sobre a utilidade deste
animal para o equilíbrio ecológico. Tratar os animais com respeito e carinho
foi uma lição que aprendemos nesta trajetória através de músicas e histórias.
A atual
etapa [da educação infantil] reconhece o direito de toda criança à infância.
Trata-a como “sujeito social” ou “ator pedagógico” desde cedo, agente
construtor de conhecimentos e sujeito de autodeterminação, ser ativo na busca
de conhecimento, de fantasia e Revista Pandora Brasil – Número 34, Setembro de
2011 – ISSN 2175-3318 Alzeni Ferreira Lopes / Édina Maria Batista Rangel dos
Santos Paula Joelma Soares Ferreira / Pollyana Valéria Gomes Brito O desafio do
uso das TIC na educação infantil, p. 170-184. 173 da criatividade, que possui
grande capacidade cognitiva e de sociabilidade e escolhe com independência seus
itinerários de desenvolvimento. A inteligência infantil, sua linguagem e suas
formas de representação via desenhos, modelagens, pinturas, são cada vez mais
valorizadas, também pela indústria cultural e de entretenimento, além da
publicidade (OLIVEIRA, 2007, p. 81). E foi assim que os vi ativos participes da
aprendizagem e potentes em suas descobertas.A boa notícia é que a partir de uma
das questões levantadas pelas crianças sobre a semelhança do lagarto e dos
dinossauros, um novo caminho se abriu e o projeto continua seguindo agora
outros horizontes!!
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Só para refletir...
"Ser mãe é muito legal, mas quem vai ficar com as crianças na hora da gente estudar?"
Nem sempre dá para contar com a boa vontade dos companheiros ou companheiras e avós das crianças, por isso, muitas mães deixam de lado o sonho de um diploma. E como um diploma faz a diferença para uma mãe, não é verdade?Ajudaria muito se houvessem creches dentro das universidades, mas sabemos que a sociedade não facilita nada para as mães. O sistema de educação superior não é inclusivo para mulheres com filhos. Não as aceita, não as tolera, faz de tudo para que as mesmas não ingressem e se ingressarem, não consigam terminar.
O tempo do curso, por exemplo, poderia ser maior, tipo o dobro do tempo pelo menos para jubilar, pois mães e filhos passam por períodos de doenças, adaptações e aquelas adversidades que toda mãe enfrenta.
Quando a mamãe precisa trabalhar enquanto estuda é ainda mais complicado. De novo: Com quem fica a criança? E para mães lactantes é tudo mais difícil - e doloroso -.
Vivemos numa sociedade que odeia mães e odeia a ideia de que elas possam, um dia, ocupar espaços que foram feitos por homens e para eles. Sempre somos sujeitas à constrangimentos diversos que vão desde a fetichização da amamentação até o "Mas e o pai?", "Cadê seu filho?".
Antes de mães, somos mulheres e vamos ocupar os espaços SIM. Pautar a criação de creches de período integral e creches dentro das Universidades é necessário e urgente. Pautar a criação de um auxílio voltado para mulheres mães dentro das Universidades é muito necessário.
Por um feminismo que inclua TODAS as mães e discuta todas as suas pautas específicas.
Texto com a participação da mamãe Jubs Umbelino.
http://feminiciantes.blogspot.com.br/2015/05/da-serie-ser-mae-e-tao-legal-mas_13.html
Works meu primeiro passo ao retorno
Chegou o sábado, claro que não dormi... Fiz uma mala imensa de roupas, fraldas e etc... Outra com todas as possíveis frutas e papinhas, mamadeira (que ela não tomava) e tudo mais. Meu marido me acompanhou... Fui chorando... Ela ficou com minha mãe... Apresentei o trabalho mais atrapalhada do que nunca. Parecia que ia ter um troço... Prof Cíntia e Prof Credine assistindo, coração a mil!!! E foi lindo, não foi meu melhor works não, não foi a melhor dar minhas falas mais significava muio!!!Meu Deus era meu retorno, significava que por mais difícil que esteja sendo não vou desistir...Eu e a prof arrepiadas, elogios do prof Credine. Mas, a volta foi angustiante, corri de carro como nunca, quando cheguei em frente a casa da minha mãe nem desliguei o carro, não estacionei, apaguei o carro e saí correndo... Ela estava lá feliz, tinha comido sua papinha, mamado na mamadeira pela primeira vez, dormiu e quando eu cheguei me esperava com um sorriso no rosto... Não dá pra explicar... Ainda deixa-la me mata por dentro, mas si que vai ser possível!! Tenho uma família incrível que será responsável pelo meu sucesso!!! Vamos lá Pead falta pouco!!!
Quase desisto...
Quero relatar aqui no blog e também por aqui agradecer a prof Cíntia pelo apoio que tem me dado. Para quem não tem filhos ou os teve a muito tempo pode ter esquecido o quanto é difícil perceber um ser que é só seu como um outro ser. Sim, é difícil explicar, mas nos primeiros meses bebe e mamãe são quase que um só... Licença não é férias... É trabalho dobrado!!! Colocar os trabalhos em dia é um verdadeiro desafio, escrever textos autorais reflexivos e novos no blog, além de todas as atividades uma utopia... São noites sem dormir, dias pesquisando papinhas e maneiras do bebe finalmente pegar a bendita mamadeira. Voltar as aulas presenciais depois de meses pode parecer fácil, eu preciso conseguir... Mas, como deixar o bebe? Depois de meses sem nem fazer as unhas sem ela deixá-la é impossível, ou pelo menos me parecia assim. Por sorte encontrei alguém disposta a mais do que criticar me ajudar neste momento, cobrar na medida é um dom de sensibilidade e a prof Cíntia nisso é mestre. Tinha que apresentar meu woks do semestre passado para isso terai que ir seguda passada a noite apresentar... Meu coração estava apertado, chorei, sim,chorei um rio eu acho. E na segunda mandei mensagem para a prof convicta que iria desistir do curso. Ela me ligou. Foi uma ligação de mãe pra mãe... Pela primeira vez me senti compreendida em meu momento no PEAD, e não só cobrada, pela primeira vez alguém ouviu o que eu tinha pra falar, e ela estava disposta a não me deixar desistir... Na verdade no fim do semestre passado a tutora Gi também foi um anjo comigo, a Pérola recém nascida e ela ali me dando força. Mas, desta vez era diferente, meu desespero era tanto que choramos juntas por uns minutos. Como alguém que passou por isso ela me fez ver que desistir não era uma opção! Flexibilizou o prazo, chorou comigo e no sábado vou apresentar meu woks. Acho que nós mulheres devemos ser mais solidárias umas com as outras, se você é mãe vai me entender se não é, me entenderá quando for... Só queria registrar que num mundo de corre corre, onde cada um só se preocupa consigo mesmo, ainda existem pessoas que tem a sensibilidade de estender a mão...
quinta-feira, 4 de maio de 2017
A CRIANÇA E O MOVIMENTO: O primeiro ano de vida
Quero dividir com vocês aqui do blog uma leitura que fiz pensando nas atividades de projeto e claro na miha pitoquinha... O Texto foi retirado do Referencial Curricular para Educação Infntil do MEC...
A CRIANÇA E O MOVIMENTO
O primeiro ano de vida
Nessa fase, predomina a dimensão subjetiva do movimento, pois são as emoções o canal privilegiado de interação do bebê com o adulto e mesmo com outras crianças. O diálogo afetivo que se estabelece com o adulto, caracterizado pelo toque corporal, pelas modulações da voz, por expressões cada vez mais cheias de sentido, constitui-se em espaço privilegiado de aprendizagem. A criança imita o parceiro e cria suas próprias reações: balança o corpo, bate palmas, vira ou levanta a cabeça etc.
Ao lado dessas capacidades expressivas, o bebê realiza importantes conquistas no plano da sustentação do próprio corpo, representadas em ações como virar-se, rolar, sentarse etc. Essas conquistas antecedem e preparam o aprendizado da locomoção, o que amplia muito a possibilidade de ação independente. É bom lembrar que, antes de aprender a andar, as crianças podem desenvolver formas alternativas de locomoção, como arrastar-se ou engatinhar.
Ao observar um bebê, pode-se constatar que é grande o tempo que ele dedica à explorações do próprio corpo — fica olhando as mãos paradas ou mexendo-as diante dos olhos, pega os pés e diverte-se em mantê-los sob o controle das mãos — como que descobrindo aquilo que faz parte do seu corpo e o que vem do mundo exterior. Pode-se também notar o interesse com que investiga os efeitos dos próprios gestos sobre os objetos do mundo exterior, por exemplo, puxando várias vezes a corda de um brinquedo que emite um som, ou tentando alcançar com as mãos o móbile pendurado sobre o berço, ou seja, repetindo seus atos buscando testar o resultado que produzem.
Essas ações exploratórias permitem que o bebê descubra os limites e a unidade do próprio corpo, conquistas importantes no plano da consciência corporal. As ações em que procura descobrir o efeito de seus gestos sobre os objetos propiciam a coordenação sensóriomotora, a partir de quando seus atos se tornam instrumentos para atingir fins situados no mundo exterior. Do ponto de vista das relações com o objeto, a grande conquista do primeiro ano de vida é o gesto de preensão3, o qual se constitui em recurso com múltiplas possibilidades de aplicação.
Aquisições como a preensão e a locomoção representam importantes conquistas no plano da motricidade objetiva. Consolidando-se como instrumentos de ação sobre o mundo, aprimoram-se conforme as oportunidades que se oferecem à criança de explorar o espaço, manipular objetos, realizar atividades diversificadas e desafiadoras.
3 Preensão é o movimento das mãos que opõe o polegar aos outros dedos, utilizado para segurar, agarrar etc.
22
É curioso lembrar que a aceitação da importância da corporeidade para o bebê é relativamente recente, pois até bem pouco tempo prescrevia-se que ele fosse conservado numa espécie de estado de “crisálida” durante vários meses, envolvido em cueiros e faixas que o confinavam a uma única posição, tolhendo completamente seus movimentos espontâneos. Certamente esse hábito traduzia um cuidado, uma preocupação com a possibilidade de o bebê se machucar ao fazer movimentos para os quais sua ossatura e musculatura não estivessem, ainda, preparadas. Por outro lado, ao proteger o bebê dessa forma, se estava impedindo sua movimentação. Não tendo como interagir com o mundo físico e tendo menos possibilidades de interagir com o mundo social, era mais difícil expressar-se e desenvolver as habilidades necessárias para uma relação mais independente com o ambiente.
Projeto Galerinha da Horta
PROJETO DE APRENDIZAGEM: Galerinha
da Horta
Ano/turma:
3° ano A, 2012.
Nome
da professora: Franciele Rosa dos Santos da Silva
Data
de início: Abril
Situação
Problema: A ideia do projeto veio a partir do interesse
das crianças pelo assunto horta, como eles participam do projeto de educação
ambiental já possuem algum conhecimento na área e surgiu daí o interesse em
aprofundar os conhecimentos nesta área. Foi proposta a turma uma eleição onde
seriam votados os assuntos de maior interesse e curiosidade, surgiram muitos
assuntos, porém os principais eram voltados para horta e meio ambiente. Então,
a turma decidiu por maioria de votos que o assunto estudado seria este.
Justificativa:
A horta
escolar tem como foco principal integrar as diversas fontes e recursos de
aprendizagem, integrando ao dia a dia da escola gerando fonte de observação e
pesquisa exigindo uma reflexão diária por parte da turma e dos envolvidos neste
processo, incentivando a tomada de atitudes de mudança social, a fim de
utilizar o meio ambiente de maneira sustentável.
O projeto
visa proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de ações pedagógicas
por permitir práticas em equipe explorando a multiplicidade das formas de
aprender.
Objetivos:
·
Valorizar a importância do trabalho e cultura do
homem do campo;
·
Identificar técnicas de manuseio do solo e manuseio
sadio dos vegetais;
·
Conhecer técnicas de cultura orgânica;
·
Estabelecer relações entre o valor nutritivo dos
alimentos cultivados;
·
Compreender a relação entre solo, água e
nutrientes;
·
Identificar processos de semeadura, adubação e
colheita;
·
Conhecer pela degustação os diferentes alimentos
cultivados bem como nomeá-los corretamente;
·
Cooperar em projetos coletivos;
·
Buscar informações em diferentes fontes de dados
para propor avanços a desenvolvimento de técnicas;
·
Análise e reflexão sobre prejuízos dos desperdícios
alimentares;
·
Compreender a importância de uma alimentação
equilibrada para a saúde;
Missão:
Reconhecer os
processos de plantio, colheita e cuidados com horta socializando com os ademais
alunos da escola e a sociedade em geral, tomando consciência e conscientizado a
respeito do uso sustentável do meio ambiente.
Certezas provisórias:
ñ Temos que regar as plantas;
ñ Verduras são boas para o corpo;
ñ As plantas tomam água;
ñ Temos que cuidar para não quebrar as
plantas pois elas morrem;
ñ Legumes fazem a gente crescer;
ñ Não pode colocar muita água nas
plantas se não elas se afogam;
ñ Tem que afofar a terra antes de
plantar;
ñ Tem plantas que não podem ser
plantadas em qualquer lugar.
Índice:
ñ Como se planta?
ñ De onde vieram as plantas? Por que
as pessoas começaram a plantar?
ñ Por que temos que comer verduras?
ñ Todas as verduras fazem bem para a
saúde?
ñ Como devemos cuidar da horta para
ela não estragar?
ñ Como as plantas tomam água?
ñ Como são produzidas as sementes?
ñ Dá pra fazer suco de verdura?
ñ Tomate é fruta ou verdura afinal?
ñ Por que as coisas apodrecem?
ñ Tem dia certo para plantar?
Estratégias:
Para entendermos
melhor nossos questionamentos e procurar sanar nossas dúvidas, vamos usar de
diferentes estratégias como pesquisas, trocas de saberes com alunos de outras
turmas, pais e comunidade, passeios de estudo, DVD's, musicas, brincadeiras,
reportagens, peças teatrais e muito mais tornado a aprendizagem dos assuntos
lúdica e divertida.
Atividades
de socialização para envolver alunos, professores e comunidade: A turma irá socializar o projeto
através de iniciativas de reciclagem, compostagem e plantio de alimentos. A partir
dos alimento plantados serão realizadas diferentes culinárias formando um livro
de receitas para as famílias incentivando a alimentação sudável, e o uso
correto do meio ambiente. Propor a horta doméstica envolvendo as famílias no
processo de aprendizagem.
Possíveis
atividades a serem desenvolvidas nas áreas de:
·
Linguagem
- Pesquisas, leituras de textos diferentes (
científicos, informativos, histórias...), produção de diferentes tipos de
textos e receitas utilizando o assunto, teatros, danças e músicas envolvendo o
assunto, debates e palestras, jogos e brincadeiras que utilizem a linguagem
corporal para p processo de aprendizagem.
·
Pensamento
Lógico-Matemático - Cálculos e problemas matemáticos
envolvendo o assunto,
estudos
relacionados ao tempo do plantio, épocas do ano e meses para o plantio de
espécies de plantas diferentes...
·
Ciências
Sociais e Naturais - Plantio e cuidado com as plantas,
diferenciar especies e suas necessidades, realizar diferentes culinárias
utilizando alimentos naturais e saudáveis, entender os processos de alimentação
das plantas, conhecer os micro-organismos relacionados ao processo presentes na
hora e nos alimentos, conhecer os tipos de solos e sua influência no plantio,
pesquisar os tipos de agrotóxicos usados nas lavouras brasileira e sua
influência em nossa saúde.
Formas de
socialização do projeto:
Rodas de conversa, palestras, convite aos pais para diferentes atividades, apresentação de teatros e músicas...
Sistema de
avaliação do projeto:
O projeto será avaliados a partir de diferentes atividades como trabalhos,
textos conversas, oralidade, mudança de comportamento...
Projeto em ação-Artmania
Neste semestre estamos tendo a cadeira Projeto em Ação, e pensando o trabalho por projetos quero compartilhar aqui no blog duas experiências que tive em anos anteriores...
Trabalho sobre ansiedade
ANSIEDADE
Este trabalho teve por
objetivo de aprofundar as questões referentes ao transtorno de ansiedade. A
ansiedade pode ser dividida em normal ou patológica. Quando o indivíduo possui
algum tipo de ansiedade patológica, pode ter a sua ação restringida no meio
social.
A ansiedade é um estado
emocional vivenciado com qualidade subjetiva do medo. É uma resposta a
situações de perigo ou ameaças reais como o estresse e desafios do cotidiano.
Sintomas cognitivos como dificuldades de concentração, pensamento catastrófico,
medo de perder o controle.
Este transtorno é uma
preocupação ou ansiedade excessiva com motivos injustificáveis ou
desproporcionais ao nível de ansiedade observada. Em relação aos adultos , foi realizada uma
associação do transtorno de pânico em adulto com transtorno de ansiedade na
infância.
O tratamento do
transtorno de ansiedade generalizada deve ser feito com psicoterapia e se
necessário farmacoterapia, possibilitando manter o indivíduo em um estado
equilibrado de ansiedade.
A busca por aceitação e
a cobrança para ser o melhor, criaram uma geração ansiosa e estressada no mundo
inteiro. O consumo de ansiolíticos (remédios para diminuir a ansiedade) por
jovens de cinco países aumentou significativamente nos últimos anos. E o Brasil
ficou a frente dos europeus, aqui, 35% das pessoas que usam medicação para
ansiedade e depressão começam antes dos 26 anos.
É no lobo frontal do
cérebro que está a nossa diferença. Os adultos têm essa região neural mais desenvolvida,
e é ela a responsável pelas tomadas de decisões, respostas afetivas, capacidade
para ligações emocionais e determinação. Com a idade é que começamos a resistir
melhor a pressões e dificuldades. Até os vinte e poucos, não é só o corpo que
toma forma, mas nossos valores e metas.
Estes medicamentos
podem ser muito eficazes, mas eles não devem ser considerados como cura. A
medicação para ansiedade pode proporcionar um alívio temporário, mas não trata
a causa subjacente do transtorno da ansiedade. Uma vez que se pare de tomar a
droga, os sintomas da ansiedade muitas vezes voltam com força total.
Medicamentos para a
ansiedade podem causar uma grande variedade de efeitos colaterais desagradáveis
e por vezes perigosa. Muitos medicamentos para ansiedade também causam formação
de hábito e dependência física, tornando-se difícil de parar de tomá-los, uma
vez que se começa.
Se a pessoa tem
ansiedade grave o suficiente para interferir na sua capacidade de
funcionamento, a medicação pode ser o ideal. No entanto, muitas pessoas usam o
medicamento anti-ansiedade enquanto que a terapia, exercícios, ou outras
estratégias funcionariam tão bem sem os efeitos colaterais e riscos.
Os medicamentos
anti-ansiedade, também conhecidos como tranquilizantes, são medicamentos que
aliviam a ansiedade por abrandar o sistema nervoso central. Estes são o tipo
mais amplamente prescritos de medicamentos para ansiedade.
Quanto maior a dose,
mais pronunciados estes efeitos secundários normalmente ficam. Medicamentos
para ansiedade não são uma cura, eles pode tratar alguns sintomas de ansiedade,
mas não pode alterar as questões subjacentes e situações na vida que estão
deixando a pessoa ansiosa. A medicação não vai resolver os problemas, e é aí
que entra a terapia e outras mudanças de estilo de vida entram.
Há muitas alternativas
de tratamento para medicação, incluindo a terapia cognitivo-comportamental, que
é mais aceito por ser mais eficaz para a ansiedade do que os medicamentos.
A vantagem de
tratamentos não farmacológicos sem remédios para a ansiedade é que eles
produzem mudanças duradouras e alívio a longo prazo. Uma vez que a ansiedade
está em um nível gerenciável, outras formas de comportamento, terapia da
conversa, hipnose, relaxamento, meditação tem sido algumas das técnicas usadas
com êxito em casos mais leves e podem ser alcançadas com sucesso.
Transtornos de
ansiedade são muito mais sérios e preocupantes do que a ansiedade normal do
dia-a-dia.
Perturbações de
ansiedade normalmente são progressivas, vão piorando com a passagem do tempo.
A ansiedade se
manifesta de diferentes formas, como aflição, angústia, perturbação causada por
incertezas, sensação de perigo.
Tecnicamente falando, a
ansiedade em alguns momentos nos beneficia e em outros nos prejudica dependendo
da circunstância e da intensidade. Ela pode nos estimular a entrar em ação ou
nos paralisar, impedindo reações.
É possível que a pessoa
se sinta ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou ter
ansiedade somente às vezes, em algumas situações.
Sensações de ansiedade
podem ser tão desconfortáveis que, para evita-las, as pessoas deixam de fazer
coisas simples, como andar de elevador ou sair sozinhas, por causa do
desconforto que sentem.
Procurar ajuda com
profissionais habilitados é a melhor saída. Um diagnóstico precoce e preciso da
ansiedade, o tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo são
imprescindíveis para obter melhores resultados e menores prejuízos.
Assinar:
Postagens (Atom)