Trago aqui para meu blog a reflexão sobre o livro A Máquina Escolar proposto como leitura da interdisciplina Espaços e Tempos na perspectiva Histórica.
Penso que as políticas públicas relacionadas à educação em nosso país ainda
são muito precárias. Ao mesmo tempo que propõe diferentes ferramentas
avaliativas (totalmente excludentes e fora de contexto), muito pouco se investe
realmente em uma educação de qualidade. Na verdade há um viés político ligado a
isso, quanto menos a população se interessar pela escola, conhecer seus
direitos e e exercer efetivamente sua cidadania ,mais fácil será governar.
Infelizmente muito pouco vem mudando na organização da escola, embora muitas
teorias comprovem a necessidade deste ser um espaço de interação, descoberta e
ludicidade ainda é muito comum encontrar nas escolas brasileiras classes
enfileiradas, salas onde o silêncio é primordial e conteúdos rigidamente
pragmáticos.
Felizmente percebe-se o empenho de profissionais do ensino para mudar esta
realidade, mesmo dispondo de poucos recursos e incentivo, existem escolas onde
uma nova realidade de ensino vem sendo construída. Claro, que um trabalho como
este requer esforço e por isso muitos se rendem ao comodismo. Mesmo assim, nas
experiências que tive de um ensino baseado na metodologia de projetos, buscando
a interação e a ludicidade como ferramenta de ensino sempre tive um retorno
maravilhoso dos meus alunos.
Crianças interessadas, ativas e participantes de
sua aprendizagem por certo, aprendem mais. Penso que nós como educadores
devemos começar a plantar essa sementinha, despertar, desacomodar...
Desconstruir conceitos para criar algo novo em relação a escola, e essas
discussões devem ser trazidas ao grupo de professores, pais e alunos.
A escola dos moldes tradicionais é arcaica e
ultrapassada, precisamos aderir as novas tecnologias, a nova criança que já nos
chega cheia de aprendizagens, que precisamos transformar, descobrir, e
qualificar.